terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

PSDB já admite apoio a Luís Fernando em 2014, revela Neto Evangelista…


Evangelista mostra contradições internas no PSDB
O novo líder do bloco PSDB/PDT na Asembleia Legislativa, deputado Neto Evangelista (PSDB), revelou indefinição do seu partido em relação às eleições de 2014.
- No que se refere ao contexto estadual, há uma divisão de avaliações: uns defendem apoio ao Flávio Dino, outros ao Luís Fernando. Eu, particularmente, acho que devemos ter um candidato próprio - defendeu o jovem deputado.
A indefinição do PSDB acaba fortalecendo o próprio Luís Fernando Silva.
Conseguir que um partido historicamente de oposição passe a, pelo menos, admitir a possibilidade de apoiá-lo, é, sem dúvida, uma primeira vitória sobre o comunista Flávio Dino, que atraiu a ira tucana após as eleições de 2012, com hostilidades aos prefeitos João Castelo (São Luís) e Sebastião Madeira (Imperatriz).
Madeira, inclusive, é hoje um dos principais entusiastas do apoio à candidatura do chefe da Casa Civil.
Mas não é só o PSDB que se mostra indefinido em relação a 2014.
A bancada do PDT, que também compõe o novo bloco oposicionista na Assembleia, se mostra aberta ao diálogo institucional com o governo, como admitiu a deputada Graça Paz, em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão, semana passada.
 E dificilmente seguirá os rumos da banda formada por PCdoB, PSB e PPS…

Segunda etapa do Plano de Cargos do Estado injetará R$ 209 milhões na economia maranhense


A economia maranhense vai receber uma injeção de R$ 209 milhões com a implantação, pelo Governo do Maranhão, da segunda fase do Plano de Carreiras e Cargos dos Servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual (PGCE). O secretário de Estado da Gestão e Previdência, Fábio Gondim, ressalta que o PGCE está sendo implementado rigorosamente dentro do cronograma estabelecido.
“Fizemos um estudo minucioso de cenários macroeconômicos, para assegurar que haveria recursos suficientes para as despesas com pessoal e, desse modo, garantir a implantação do PGCE. Assim como que o Estado tivesse recursos para as suas despesas e investimentos finalísticos como saúde, educação, infraestrutura e segurança pública”, enfatizou Gondim.
O secretário ressaltou ainda que apesar da crise mundial e da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que teve impacto direto sobre o Fundo de Participação dos Estados, o FPE, “as nossas previsões de receitas, feitas ainda em 2011, se mostraram acertadas, e a receita corrente líquida superou as expectativas em R$ 300 milhões crescendo bem mais do que os 7,38% exigidos pela Lei do Plano de Carreiras, o que assegura a implantação da segunda fase do PGCE já a partir do 1º de fevereiro”.
Os servidores que já aderiram ao Plano, dos grupos ANS (Atividade de Nível Superior), ADO (Atividade de Nível Administrativo e Operacional), AP (Atividades Penitenciária), Auditoria Geral (AGE), ACC (Atividades Artísticas e Culturais) e APC (Atividades de Polícia Civil), receberão normalmente a segunda parcela do aumento salarial previsto, conforme as tabelas de remuneração previamente divulgadas, já no pagamento de fevereiro.
Os servidores dos grupos TAF (Tributação, Arrecadação e Fiscalização), AFA (Atividades de Fiscalização Agropecuária), AM (Atividades Metrológicas) e AMA (Atividades de Meio Ambiente) que ainda não aderiram ao Plano devem se dirigir à Supervisão de Recursos Humanos (RH) de seus órgãos para fazerem a sua adesão. Todos terão um prazo de 120 dias. “Está assegurado a esses servidores a implantação das novas tabelas de vencimentos com efeito retroativo a primeiro de fevereiro”, afirmou Gondim.
O PGCE – uma conquista de 22 anos do funcionalismo público -investirá, até o ano de 2015, o montante de R$ de 1,6 bilhão, beneficiando aproximadamente 88 mil funcionários. São 61 mil da ativa e 26 mil inativos, entre aposentados e pensionistas previdenciários. “O Plano tem em sua essência assegurar ao servidor salários mais justos, corrigir distorções salariais hoje existentes, resgatar o direito do servidor a aposentadoria digna, além de proporcionar ao Estado a renovação do seu quadro de pessoal com a realização de concursos públicos”, relembrou Gondim ao contabilizar que o “PGCE beneficia diretamente um universo de 450 mil pessoas, quase a metade da população de São Luís”.
Também foram assegurados R$ 180 milhões para a realização de concurso público geral no Estado. Estão previstos concursos para as Secretarias de Saúde, Fazenda, Gestão e Previdência, Planejamento e Orçamento e para seguintes órgãos: Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Fundação da Criança e do Adolescente (Funac). “Há bastante tempo não temos um concurso público geral no Estado. Foram feitos apenas concursos pontuais para o Magistério e Segurança Pública”, relatou.
Gondim disse ainda que um estudo atuarial demonstrou que, dos 61 mil servidores na ativa, 20 mil já estão aptos a se aposentar, preenchendo todos os requisitos (idade e tempo de serviço). “Se todos esses 20 mil servidores resolvessem se aposentar teríamos o caos no Estado, a máquina pública, com certeza, emperraria. Daí, a necessidade urgente de promovermos concursos públicos para a renovação e oxigenação do nosso quadro de pessoal”, justificou.
PLANO GERAL DE CARGOS E CARREIRAS DO PODER EXECUTIVO (PGCE)

Objetivos:
- Proporcionar justiça salarial
- Devolver ao servidor o direito de se aposentar
- Renovar o quadro de pessoal
Soluções:
- Revisão dos vencimentos
- Reestruturação dos grupos ocupacionais
- Simplificação das tabelas remuneratórias
- Padronização das referências salariais
- Padronização dos critérios para o desenvolvimento
- Substituição das gratificações por vencimentos
- Realização de concurso público
Características do Plano:
- Observância ao equilíbrio fiscal e limites de despesa de pessoal
- Impacto de R$ 1,6 bi
- 17 grupos ocupacionais foram unidos em 5 grupos
- Redução de 29 para 17 tabelas de vencimentos (41,4%)
- 88 mil servidores diretamente beneficiados
- Aumentos de até 330%
- GTC, CET e incentivo financeiro serão incorporados aos vencimentos

FUNCIONÁRIOS EFETIVOS: 61 mil beneficiados
FUNCIONÁRIOS INATIVOS: 26 mil (aposentados e pensionistas)

Fila de miseráveis vai ser zerada até março, diz Dilma


A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que até março o governo terá retirado da extrema miséria todas as pessoas que vivem nessa situação no país e que estejam cadastradas pelo governo. Ela, porém, disse ter ciência de que há mais famílias nessa situação que não fazem parte das contas da União.
"Tiramos, entre 2011 e 2012, mais de 19,5 milhões de pessoas da pobreza extrema. Faltam, pelas nossas contas, muito pouco, mas as nossas contas estão incompletas."
E emendou: "Até o mês de março nós vamos zerar o cadastro, não vai ter mais ninguém abaixo da pobreza extrema, mas aí (...) temos de ir atrás dos que faltam, porque sabemos que faltam."
Dilma visitou assentamento do MST em Arapongas (330 km de Curitiba).
O governo considera extremamente pobres famílias com renda mensal per capita de até R$ 70 --cerca de 600 mil famílias, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social.
Reportagem da Folha de domingo mostrou que 13 mil famílias deixaram o cadastro em que constavam como extremamente pobres depois que passaram a receber R$ 2 do programa Brasil Carinhoso. Somados ao que já recebiam do Bolsa Família, esses recursos são suficientes para elevar a renda per capita a mais de R$ 70.
O cadastro ao qual se refere a presidente é o Cadastro Único. Atualmente, conta com informações de cerca de 21 milhões de famílias.
Para receber o Bolsa Família, por exemplo, a família deve fazer parte desse cadastro, que é consolidado pelo governo federal, mas abastecido pelas prefeituras. Ou seja, se o município não se mexe para localizar e cadastrar famílias pobres, o governo, em Brasília, nem fica sabendo se elas existem.
Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma posa para foto durante visita a feira rural em Cascaval, no Paraná
Dilma posa para foto durante visita a feira rural em Cascaval, no Paraná
No mês passado, Dilma disse que acabaria com a pobreza extrema até o "início de 2014". De acordo com o Desenvolvimento Social, em 2003, antes do lançamento do Bolsa Família, havia 36 milhões de miseráveis.
O programa do governo Lula (2003-2010) tirou 17 milhões dessa condição, segundo dados do governo. Com o programa Brasil Carinhoso, que complementa a renda até que cada pessoa tenha mais de R$ 70 por mês, 16,4 milhões de brasileiros deixaram a extrema pobreza.
Ontem, durante o lançamento de um programa de estímulo à industrialização da produção agrícola de assentamentos, Dilma disse que seu governo está "acelerando os passos" para reduzir a desigualdade social no país. Ela visitou o assentamento Dorcelina Folador para lançar programa que vai investir R$ 300 milhões em projetos de industrialização da produção agrícola em assentamentos. Ela disse que um de seus objetivos é "criar uma classe média no campo".