sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Chuvas já deixam dois mortos e afetam 200 mil pessoas no Rio




As chuvas que atingem o Rio desde anteontem provocaram mais uma morte nesta sexta-feira. A vítima foi identificada como Roberto de Souza, 50, atingido por uma árvore no Alto da Boa Vista, zona sul do Rio.
Segundo o Corpo de Bombeiros, Souza trabalhava próximo a uma encosta quando houve um deslizamento de terra com queda de árvores. Chovia no momento do acidente. Uma outra morte já havia sido registrada ontem. Além disso, duas pessoas estão desaparecidas.
A secretaria municipal de Assistência Social do Rio informou que, desde o início da tarde de ontem, 70 famílias ficaram desalojadas em decorrência da chuva na cidade. Os bairros mais prejudicados são Santa Cruz, Pedra de Guaratiba, Bangu e Inhoaíba, todos na zona oeste.
 De acordo com a pasta, parte dos desalojados foi acolhida em dois abrigos emergenciais montados na zona oeste. Os atendidos foram cadastrados e receberam colchonetes, kits alimentação e de higiene pessoal.




CHUVAS

Segundo balanço divulgado pela Defesa Civil no início nesta sexta-feira, as chuvas que começaram na noite de quarta-feira já afetaram cerca de 200 mil pessoas. Dessas, cerca de 2.500 estão desabrigadas ou desalojadas.
A Defesa Civil considera desabrigados os que perderam suas casas e estão em abrigo público. Já os desalojados saíram de casa e estão provisoriamente em casas de parentes e amigos.
Há ainda mais de 2.300 pessoas que não tiveram danos em suas casas, mas foram removidas por agentes públicos devido ao risco causados pelas chuvas em Angra dos Reis. Não há informações, no entanto, de quantas dessas pessoas retornaram para suas casas.

REUNIÃO

O ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) e o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), se reuniram na manhã desta sexta-feira, mas ainda não definiram os recursos emergenciais a serem gastos no Estado para recuperação de Xerém, distrito de Duque de Caxias atingido pela enchente provocada pela chuva de ontem.
Os dois pediram, porém, mudanças na legislação para contratação de obras emergenciais e justificaram atrasos nas intervenções em áreas de desastres naturais anteriores, como a região serrana.
O governo federal se comprometeu a enviar 5.000 cestas básicas para o Estado para abastecer as vítimas. Serão enviados ainda medicamentos e colchonetes para desalojados. O ministro afirmou que apenas na segunda-feira haverá estimativa exata dos gastos emergenciais, após confecção de relatório de danos.

FONTE FOLHA DE SÃO PAULO

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